30abr
Read more...Mulheres em construção
A equidade de gênero tem ganhado força, gradativamente, em todos os setores da economia. Até mesmo na construção civil, que sempre foi – e continua sendo – uma atividade majoritariamente masculina. A cada ano, as mulheres aumentam sua presença nos canteiros de obras, nas mais variadas funções, sobretudo de liderança.O dado oficial mais recente no País (RAIS 2021) aponta que a presença feminina no setor alcançou a marca de 10,85% do contingente total de trabalhadores contratados. Algo inédito – e talvez impensável até anos atrás. Eu que o diga.Em 1994, quando ingressei no mercado, eram pouquíssimas as mulheres trabalhando no escritório. Alguns anos depois, já atuando como engenheira nos canteiros de obra, fui por muito tempo a única da equipe. Isso não era um incômodo para mim, pois sempre me senti acolhida e respeitada. Claro, já encarei muitos embates, mas acredito que eles fazem parte do ambiente corporativo.Ser mulher na construção nunca foi um entrave para o meu crescimento profissional. Pelo contrário, esse convívio me trouxe imensos aprendizados e revelou mentores que enxergaram em mim habilidades que eu até então eu desconhecia. Acima de tudo, sempre gostei de gente, de cultivar relações e aprender com as diferenças. E isso pode ter feito muita diferença na minha trajetória.Mas acredito que o que me trouxe até aqui, de fato, foram as competências que desenvolvi, a bagagem que conquistei e as oportunidades que abracei. A mais recente foi assumir a liderança da Urba, empresa de desenvolvimento urbano de uma das maiores holdings do setor de habitação na América Latina. Um enorme desafio para mim, além de me tornar a principal executiva de uma empresa desse porte, atuar em um novo segmento no meu currículo – muito diferente da minha experiência, até então, em uma construtora. Assim, mais uma vez, viram em mim as competências necessárias para assumir uma nova posição.Fonte: CNN BRASIL
Leia na íntegra: https://www.cnnbrasil.com.br/forum-opiniao/mulheres-em-construcao/
O Que Caracteriza Um Acidente De Trabalho?
Ninguém está livre de sofrer um acidente, não é mesmo? Isso pode ocorrer em seu local de trabalho ou a caminho dele. Assim, todos os colaboradores estão suscetíveis a sofrerem acidente de trabalho.Apesar de existir meios que ajudam a prevenir esses acidentes, e fornecem treinamentos e conscientização dentro das empresas sobre o acidente de trabalho, ainda assim existem dúvidas de qual procedimento seguir caso ocorra algo grave.
Na leitura a seguir vamos abordar os tipos de acidente de trabalho, os direitos do trabalhador e como evitar acidentes em uma empresa.
O que caracteriza acidente de trabalho?
Quando o colaborador sofre alguma lesão, perda ou redução de movimentos e até mesmo falecimento que tenha ocorrido em sua jornada de trabalho e que reduz ou impede de exercer seu cargo dentro da empresa, é validado como acidente de trabalho.Em muitos casos, os acidentes são posteriores a incidentes, que são indícios que apresentam riscos ao colaborador e não são resolvidos com certa urgência. Esses incidentes podem iniciar com um piso molhado, ar condicionado gelando em excesso, mesa faltando parafuso, cadeira com encosto deslocado.Entre outros exemplos como exposição radioativa, substâncias químicas, prédio em obras, se algum colaborador se machuca em uma dessas situações dentro do seu tempo de atuação, o incidente se transforma no acidente de trabalho.E nesses casos, é essencial a empresa saber como lidar e dar início a procedimentos de segurança e emergência para atender melhor esse colaborador e não piorar o seu quadro de saúde.Como a empresa deve agir nesta situação?
A empresa precisa estar preparada para lidar com acidente de trabalho, ter um kit de primeiros socorros e também encaminhamento a emergência em casos mais graves. Separamos as principais ações:- Ajudar o colaborador e entender o que aconteceu;
- Realizar encaminhamento;
- Chamar transporte privado para encaminhamento;
- Abrir comunicado interno para o setor responsável;
- Acompanhar informações sobre o quadro do funcionário;
- Fazer a emissão do CAT – Comunicado de Acidente de Trabalho;
- Manter disponibilidade ao colaborador.
O CIPA é obrigatório por lei para empresas que possuem acima de 20 colaboradores, é formado pela empresa e alguns de seus funcionários, é feita a escolha através de uma votação.
O colaborador selecionado deve cumprir suas funções de conscientização e programas internos de prevenção de acidentes durante um ano, e o mesmo não pode ser demitido por justa causa durante o mesmo período.
Quais são os tipos de acidente de trabalho?
Existem tipos de acidentes diferentes e os três principais tipos de acidente no local de trabalho previstos em lei, são:Acidente de trajeto
São os que acontecem durante o percurso do colaborador até a empresa, por ter o deslocamento e estar exposto a riscos durante o caminho, acontecimentos graves ocorridos são configurados como acidente de trajetoPor exemplo, se o colaborador sofre algum acidente da empresa até em casa ou de casa até o trabalho, o colaborador também tem direito. Todavia, antes do colaborador ser indenizado é feita uma análise, para saber se a empresa será isenta ao pagamento ou não, pois se o colaborador desviou do caminho que faz diariamente ou levou muito tempo para se deslocar, causam a perda de indenização.Acidente típico
Ocorre no próprio ambiente de trabalho, arredores ou ao exercer a função. Podem ocorrer quedas se não houver sinalização correta em casos específicos como o de pisos molhados. Assim como equipamentos e assentos quebrados, fiação elétrica exposta, falta de manutenção, exposição à radiação.Todos os acidentes causados por conta da execução da função, que ocorreu o acidente por negligência, falta de manutenção e até mesmo falta de aviso, configura acidente típico.Acidente atípico
São as doenças ocupacionais, que possuem relação com o ambiente de trabalho e podem acontecer em momentos de intervalos, descansos e que ocorrem com certa frequência. Por não serem tão visíveis quanto a acidentes são mais difíceis de serem identificados.Podem ocorrer no decorrer do tempo e não diariamente como o acidente típico, acontecem através de coisas fora do comum como contaminações, lesões, danificações, sabotagem, perda de visão, excesso de barulho.Quais os direitos garantidos ao trabalhador?
Primeiramente, se o caso for um acidente, dentro do local de trabalho, a primeira coisa a ser realizada é buscar auxílio médico e comunicar o empregador sobre o fato ocorrido, no caso das doenças ocupacionais ou de trabalho, a assistência médica deve ser constante.Quando o caso não é culpa do trabalhador é direito dele:- O Auxílio-Doença acidentário ou Auxílio-Acidente;
- Ser reembolsado pelo empregador pelas despesas com medicamentos e com médicos;
- Afastamento pelo tempo necessário;
- Após retornar do afastamento, uma estabilidade de 12 meses garantida dentro de seu emprego;
- No caso de uma perturbação funcional permanente, receber uma aposentadoria por invalidez junto ao INSS;
- No caso de morte, os dependentes recebem uma pensão.
Como evitar acidentes de trabalho?
Assim, além de fazer parte da comissão de prevenção a acidentes e saber de todos os procedimentos do CAT, é importante levar em consideração algumas dicas:- Tenha equipamentos adequados para o trabalho, que mantenham a segurança dos funcionários como mesas, cadeiras ergométricas e computadores na altura dos olhos. Em caso de exposição a químicos, oferecer óculos, touca e luvas, em serviços de obras ter disponível capacetes;
- Identifique todos os riscos presentes na empresa que podem causar acidente de trabalho ou doenças ocupacionais;
- Deixe visível sinalização, que indique algum problema como aparelhos ou elevadores em manutenção, indicativos de pisos molhados ou buracos;
- Verificar periodicamente o ambiente de trabalho, checando com os funcionários se possuem queixas ou indicações de melhorias, se precisa realizar troca de equipamentos.FONTE: JORNAL CONTÁBIL LINK DA MATÉRIA: https://www.jornalcontabil.com.br/o-que-caracteriza-um-acidente-de-trabalho/
É possível aliar crescimento e rentabilidade a um modelo de negócios sustentável?
É crescente a preocupação mundial com relação às mudanças climáticas e os riscos que esse processo traz para o planeta. Governos, grupos da sociedade civil, pesquisadores e cientistas vêm adotando medidas para tentar conter as emissões de dióxido de carbono na atmosfera e elevar o uso de energias renováveis.
Passados sete anos do Acordo de Paris[1], no entanto, assinado por 195 países que se comprometeram com tais metas, é nítido que sem uma participação intensa das empresas e indústrias não será possível atingir o objetivo de manter a elevação da temperatura do planeta em menos de 2ºC.
Dentre os mais diferentes segmentos da economia, a construção civil é um dos setores mais desafiadores, sendo responsável por 30% de todas as emissões anuais, segundo o Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUMA)[i][2]. A organização diz que para que o setor atinja a neutralidade de emissões até 2050, a Agência Internacional de Energia (AIE) estima que as emissões diretas de CO2 dos edifícios precisam, até 2030, diminuir em 50% e as emissões indiretas do setor de construção em 60%. Isto equivale a uma queda das emissões na construção civil de cerca de 6% ao ano até 2030.Reduzir estes números e trabalhar rumo à neutralidade dentro de trinta anos não é tarefa fácil. Conduzir grandes empresas no processo de transição rumo à sustentabilidade envolve, sobretudo, modernização e alterações de processos industriais, missões que abraçamos na Saint-Gobain como pilares centrais dos nossos negócios em todo o mundo.Metas ousadasMantendo nosso espírito de inovação e liderança, na Saint-Gobain estabelecemos mundialmente prazos internos até 2030, como redução de 33% das emissões para os escopos 1 e 2, e de 16% para o escopo 3, ambos em termos absolutos em relação a 2017. Além disso, 100 milhões de euros são alocados a cada ano para despesas de capital e P&D com foco na redução das emissões de CO2.A busca por produtos mais sustentáveis e a crescente conscientização dos consumidores também fazem com que, atualmente, as soluções verdes sejam responsáveis por 72% das vendas do Grupo, resultando na prevenção de cerca de 1.3 milhão de toneladas de emissões de CO2 ao longo de sua vida útil todos os anos.Materiais levesPara além dos impactos quantitativos, diretamente relacionados às reduções do volume de emissões de CO2 anuais, um norte importante das nossas operações tem sido a missão de nos fortalecermos como líderes em construção leve e sustentável. Isso, traduzido em soluções acessíveis, está em nossos produtos como revestimentos, fachadas e vidros, capazes de gerenciar melhor as trocas de temperatura, otimizando o uso do ar-condicionado e, consequentemente, trazendo redução do gasto de energia, o que resulta na redução de emissões, e assim por diante.Contando com bons resultados do trabalho do nosso Centro de Pesquisa e Desenvolvimento – localizado em Capivari, SP - temos aumentado esta participação em diferentes mercados. São passos importantes que nos ajudam a ter um impacto positivo não só na redução do consumo de energia elétrica e água dos edifícios, mas também na geração de resíduos do processo de construção, trazendo sistemas completos de fachadas leves e de pré-fabricados.Bons exemplos no Brasil Estima-se que até 2025 a construção civil gere 2,2 bilhões de toneladas de resíduos, o que soa um alerta vermelho que deve ser levado a sério por todos os integrantes da cadeia produtiva do setor. Nas nossas atividades, a busca pelo impacto positivo sobre este cenário já vem rendendo excelentes resultados.Em Maraú, na Bahia, a Saint-Gobain e seus parceiros foram responsáveis pela criação do maior complexo residencial de construção modular da América Latina. Os módulos que compõem o empreendimento foram construídos utilizando materiais de construção leve, e percorreram cerca de 1.700 km até o destino final, chegando praticamente finalizados no canteiro de obras, sendo necessário apenas mínimos ajustes após instalado na fundação.Nesse sistema de construção, onde parte dos elementos são construídos e montados dentro de um ambiente de fábrica controlado, é possível ter ainda mais eficiência nos processos.Outro projeto importante é o novo terminal do Aeroporto Internacional de Florianópolis, que utilizou 24 mil metros quadrados dos sistemas de fachadas leves da Saint-Gobain, além das soluções para ambientes internos. Destaco ainda soluções para casas e prédios residenciais, em que trabalhamos com grandes e importantes empreendimentos como este, onde soluções de construção leve e sustentável trazem benefícios como isolamentos adequados de temperatura e ruídos, bem como produtividade nas obras e menor impacto ambiental.Estratégia Grow & Impact As iniciativas que colocam a empresa em posição de liderança em construção leve e sustentável são um dos pilares da estratégia de crescimento Grow & Impact, adotada globalmente em todo o Grupo, que completou um pouco mais de um ano de implementação no Brasil.O mapa de expansão de negócios tem seis pilares. Três deles voltados ao desenvolvimento dos negócios: posicionamento em mercados líderes de alto crescimento; foco em soluções com sustentabilidade e rendimento; e inovação centrada no cliente e nos dados. E outros três focados no ambiente dos colaboradores, com o fortalecimento da cultura TEC (trust-empowerment-collaboration); a implementação de valores de ESG nas ações e decisões; e a construção de equipes com mais diversidade e inclusão.E os resultados mostram que é possível aliar sustentabilidade e rentabilidade, dentro do nosso objetivo traçado de duplicar as vendas na América Latina até 2025, além de alavancar o Brasil da quinta para a terceira posição dentro dos maiores mercados mundiais da Saint-Gobain.Do total de 44,2 bilhões de euros em vendas globais em 2021, 72% se referem a produtos ligados à sustentabilidade. São números que corroboram nossa visão de negócios atual: seguir com crescimento forte com cada vez menos impacto sobre o ambiente, priorizando materiais leves que promovam sustentabilidade, proporcionando mais conforto e bem-estar – fazendo do mundo, de fato, um lugar melhor para se viver.FONTE: EXAME
LEIA NA ÍNTEGRA: https://exame.com/esg/e-possivel-aliar-crescimento-e-rentabilidade-a-um-modelo-de-negocios-sustentavel/
Custo da construção civil avança no mês de janeiro
O Índice Nacional de Custo da Construção Civil – Mercado (INCC-M), divulgado nesta quinta-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), revelou uma alta de 0,32% nos custos do setor em janeiro. Com isso, o acumulado dos últimos 12 meses chega a 9,05%.Ainda com base no índice, o primeiro mês de 2023 registrou um aumento de custo superior ao de dezembro de 2022, quando o custo da construção civil aumentou em 0,27%.
Índice revela aumento dos custo da construção civil
Apesar da alta maior, o aumento deste mês de janeiro é inferior ao mesmo período de 2022. O setor apresentou uma alta de custo de 0,64%, além de um acumulado de 12 meses de 13,70%.O levantamento da alta dos custos da construção civil é pesquisado entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês em questão. A pesquisa feita pela FGV em sete capitais apresenta a aceleração dos preços em duas delas: Belo Horizonte (de 0,14% para 3,17%) e Salvador (de 0,25% para 0,45%).Detalhes revelados na pesquisa
O índice de custo da construção civil levantado pela FGV, além do avanço de 0,32% registrado em janeiro, detalha outras percepções sobre o setor. Segundo a pesquisa, os materiais, equipamentos e serviços foram de 0,38% em dezembro para uma queda de 0,12% em janeiro.O levantamento destaca também que “Três dos quatro subgrupos componentes apresentaram decréscimo em suas taxas de variação, destacando-se materiais para estrutura, cuja taxa passou de 0,62% para -0,55%”.Enquanto o subgrupo que apresentou aumentos seguidos nos dois últimos meses foi o da mão de obra. O avanço registrado no custo da mão de obra da construção civil foi de 0,16% em dezembro e de 0,77% no primeiro mês de 2023.FONTE: SEU CREDITO DIGITAL LINK: https://seucreditodigital.com.br/custo-da-construcao-civil-avanca-no-mes-de-janeiro/Tecnologia auxilia na queda de desperdícios na construção civil
Desperdícios na construção civil vêm movimentando o mercado em busca de soluções capazes de diminuir os impactos no meio ambiente e, também, no valor de investimento dos construtores nacionais. Pensando nesse contexto, a Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos da Construção Civil e Demolição (ABRECON), apresentou em 2020 um estudo que aponta como um marco a assinatura da Lei nº 14.026, que atribui à Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) a competência para instruir normas para a regulação dos serviços públicos de saneamento básico, e articular o Plano Nacional de Resíduos Sólidos.
USO DE EPIS: ENTENDA O QUE NÃO PODE FALTAR NA SUA OBRA
Atualmente na construção civil, existem diversas atividades complexas e com os mais variados riscos ocupacionais. Desta forma, a utilização dos Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs) é de extrema importância e deve ser considerada por todos os colaboradores, para assim, aumentar a segurança e a proteção dos mesmos contra os riscos ocupacionais identificados nos canteiros de obra.Para garantir a segurança dos profissionais em canteiros é importante que ele esteja preparado para executar qualquer função e, principalmente, naquelas que acarretem risco à integridade, o mesmo seja previamente orientado e capacitado pelo seu empregador para a sua atividade antes mesmo de iniciar a tarefa (em atendimento a legislação, em especial as NR (Normas Regulamentadoras) que garantem o cumprimento das leis que protegem e asseguram a integridade do profissional).Segundo Rodrigo Trevisan, gerente de QSMS da Libercon Engenharia, seguindo as análises preliminares de risco, cada grupo homogêneo de trabalhadores deve ser orientado a realizar práticas preventivas, por exemplo, o uso adequado dos EPIs. “Cabe ao empregador realizar a distribuição dos EPIs adequados, promover as instruções de uso e a fiscalização”, ressalta. Ainda segundo Trevisan, ao empregado, por sua vez, cabe promover o uso correto, bem como a manutenção e a guarda adequada dos equipamentos. Os principais EPIs, utilizados no segmento da construção civil são:
- Capacete de segurança;
- Protetores auriculares;
- óculos de segurança;
- Luvas de proteção;
- Botas de segurança;
- Cinto de segurança (para trabalhos em altura).
Normas Regulamentadoras de Segurança e Saúde no Trabalho
As Normas Regulamentadoras de Segurança e Saúde no Trabalho, foram sancionadas através da Lei 6.514/77 e aprovadas pela Portaria 3.214, em meados de 1978, formando assim um alicerce para fundamentar todo o segmento de segurança e saúde no trabalho do país. A Norma Regulamentadora 35, ou apenas NR 35, estabelece os requisitos mínimos de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, em prol da segurança e saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com trabalhos em altura, assim como o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR).Houve recentemente uma atualização na regulamentação da norma onde foram elaborados um novo modelo de cronograma a ser seguido de acordo com cada uma das etapas de obra onde cada fase possui um planejamento específico para garantir a segurança e as adequações necessárias. Outro ponto a ser ressaltado sobre o uso de EPIs nas obras é a importância da capacitação dos trabalhadores para que estejam aptos a operar as máquinas seguindo as orientações da norma, pois a partir do momento em que se utiliza um equipamento diferente, deve-se ter os treinamentos necessários.FONTE: MAPA DA OBRA LINK DA MATÉRIA: https://www.mapadaobra.com.br/gestao/uso-de-epi-equipamentos-de-seguranca/Como ser um melhor profissional em 2023
Muitas transformações profundas ocorreram no mundo do trabalho nos últimos dois anos. Tivemos mudanças no perfil do trabalho e na maneira como ele é organizado, principalmente com o home-office, o trabalho híbrido e o crescimento em certos setores de serviços. Também tivemos mudanças no perfil dos trabalhadores no decorrer dos últimos anos.A desindustrialização no país é só um dos indicadores de que o trabalho exclusivamente braçal foi dando espaço para um trabalho de característica mais cognitiva, com exigências de múltiplas habilidades.A pandemia da COVID-19 mostrou para empresas e empregados, de uma maneira dura, que saúde não é simplesmente a ausência de doenças. Devemos estar bem fisicamente, psicologicamente e socialmente. O equilíbrio desses três fatores foi fundamental para que as pessoas pudessem manter a sanidade nesse período de transformações rápidas e severas.Em decorrência de todas estas transformações, as empresas mudam suas expectativas quanto às habilidades pessoais de seus colaboradores. A pergunta que nos cabe agora é: como ser um melhor profissional neste ano de 2023 e amplificar a carreira?1. Seja ético:Há valores e habilidades que devem ser pensados. O primeiro valor passa pela ética. Preocupe-se, então, com a forma com que você toma decisões e se comporta em sua vida profissional. Na ética profissional, temos que pensar não só no que é bom para uma maioria, mas no que é certo ao considerar todos os envolvidos.Algumas escolhas não podem ser justificadas por seus efeitos – não importa quão moralmente boas sejam suas consequências, algumas escolhas são moralmente proibidas.Ser antiético pode envolver um ato que reflete mal na reputação ou no caráter profissional de alguém. Também pode minar a autoconfiança de uma pessoa e levar à exclusão social. Pode até resultar na perda de alguns clientes, ou pode resultar na perda de relações comerciais que podem causar perdas financeiras significativas para uma organização.Falar mal de colegas de trabalho, fazer críticas desrespeitosas e usar de mentiras no ambiente de trabalho são, atualmente, desvios éticos não tolerados. Práticas criminosas como assédio moral e sexual são inadmissíveis. Para saber se sua atitude é ética, responda a 3 perguntas:
- Minha atitude prejudica alguém, física, mental ou socialmente?
- Minha atitude coloca alguém em riscos desnecessários? E, finalmente,
- será que minha atitude pode ser transformada em uma regra universal, que todos devem seguir?
Construção lidera criação de empregos e tem 1.921 vagas abertas
O PIB (produto interno bruto) da construção vai terminar o ano com uma expansão bem maior do que foi previsto, conforme dados divulgados nesta terça-feira (6) pelo Sinduscon-SP (Sindicato da Indústria da Construção) e pela Fundação Getulio Vargas.O PIB do setor deve ter alta de 7% em 2022, resultado 3,5 vezes acima da projeção feita em janeiro, quando apontava crescimento de 2%. Como reflexo, a oferta de vagas de emprego vem aumentando.O setor da construção civil foi o destaque em outubro do Caged (Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Previdência, com um aumento de mais de 12,5% no estoque de empregos formais (288.517).A coordenadora de estudos da construção da FGV, Ana Maria Castelo, acrescentou que a economia brasileira como um todo cresceu mais que o previsto. Isso gerou mais empregos, engrossou as rendas e criou demanda por imóveis, o que ajudou a aquecer o setor."Vimos uma recomposição do mercado de trabalho. Essa massa efetiva cresceu muito acima do esperado e gerou valor adicionado para a construção", apontou.Essa geração de empregos também se espalhou pela construção. O Sinduscon-SP e a FGV previam a criação de um total de 110 mil vagas de trabalho no setor em 2022. Já o resultado acumulado nos últimos 12 meses até outubro havia alcançado a marca de 242 mil, o que evidencia um nível de atividade bastante aquecido.O segmento de edificações (obras residenciais e comerciais) deve fechar com alta de 13% em 2022, sendo, portanto, o principal responsável pelo avanço de 7% do PIB setorial. Na sequência, vêm os serviços especializados para obras, que devem fechar com alta de 12%.Atualmente, são 1.921 vagas de emprego abertas no setor da construção civil, nos portais de recrutameno e seleção. Segundo a Empregos.com.br, o cargo com mais oportunidades é o de eletricista, com 467 vagas, seguido pelos de pedreiro (423), pintor (176), armador (121) e arquiteto (117). Para se candidatar, basta acessar o site, cadastrar o currículo e escolher a vaga.FONTE: R7
LEIA NA ÍNTEGRA: https://noticias.r7.com/economia/construcao-lidera-criacao-de-empregos-e-tem-1921-vagas-abertas-06122022
Bom momento da construção civil deixa mercado otimista
A construção civil brasileira vive um momento de otimismo. Muito disso puxado pela variação acumulada de 12 meses do volume de vendas de materiais de construção que, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE), chegou a 2,9% nos últimos 12 meses.Os últimos resultados publicados pelo IBGE referente ao setor perceberam uma boa relação dos custos médios e índices por áreas geográficas. Conforme a pasta, no Brasil, em setembro, este índice variou 13,11%, o que fez com que o preço por m² construído chegasse a R$ 999,96.Para Bruno Marciano, sócio e diretor-comercial da Projelet, empresa em inteligência na engenharia de instalações e modelagem BIM no segmento da construção civil, este cenário é uma demanda decorrente. Para o gestor, o Brasil se recupera de uma baixa de demanda no setor somado a uma valorização do produto.“Acredito que o déficit habitacional no país, somado ao aumento da demanda, a diminuição da oferta e o valor que o consumidor passou a atribuir a moradia e ao mesmo tempo a taxa de juros ainda atrativa, são fatores que explicam o cenário de alta no segmento da construção civil. Então o mercado da construção civil aquecido acarreta por consequência um aquecimento no mercado de projetos, que é um dos agentes fundamentais desta indústria”, explica.Esse contexto, além de favorável para o próprio segmento, também é um forte impulsionador de toda a economia. É o que defende o financista e assessor de investimentos da Atrio Investimentos, Gustavo Vaz.“O crescimento visto em 2022 pelo setor de construção civil pode ser examinado por várias variáveis, como a ampliação do programa Casa Verde e Amarela do Governo Federal abaixando os juros efetivos de 8,6% para 7,6% ao ano, mas também pela redução da inflação da cadeia produtiva brasileiros nos últimos meses em conjunto com a redução do preço do Aço que afeta direta o custo do setor. Vejo, no entanto, um horizonte não tão claro para estas mesmas variáveis para os próximos anos”, contextualiza Gustavo.A mão de obra também teve sua valorização gradativa ao longo deste ano. Ainda de acordo com o IBGE, em abril deste ano, o número-índice do custo médio por m² da mão de obra foi de 983,53. Já ao final de setembro, esse indicativo chegou a 1.056,09.“Isto é devido ao fato que a construção civil emprega muitos brasileiros dentro de várias faixas etárias, educacionais, e de renda. São projetos também normalmente longos, então são empregos muitas vezes mais estáveis principalmente se houverem projetos consecutivos podendo prolongar então o emprego por décadas”, salienta o financista da Atrio Investimentos.Ainda que valorizada, com o acirramento do mercado, a busca pela mão de obra se torna cada vez mais competitiva. “Além da necessidade de se ter excelência ao contratar, precisamos estar sempre na zona de desafio, para proporcionar salários compatíveis com o mercado e ao mesmo tempo promover um ambiente de trabalho favorável para a retenção do nosso time, que é o que temos de mais precioso. Para isso, investimos pesadamente no setor de Recursos Humanos, que aqui na Projelet chamamos de Setor de Cuidar de Gente”, ensina o sócio da Projelet.Fonte: Mundo do Marketing
Link: https://www.mundodomarketing.com.br/noticias-corporativas/conteudo/280235/bom-momento-da-construcao-civil-deixa-mercado-otimista