Inflação da construção dispara e imóvel na planta sobe quase 7%

O INCC-M (Índice Nacional de Custos da Construção), principal índice usado para reajustar os financiamentos imobiliários, marcou 1,69% em outubro, informou nesta terça-feira (27) a FGV (Fundação Getulio Vargas).

Além de ganhar ritmo em relação a setembro, quando atingiu 1,15%, o índice de outubro representa a maior taxa mensal desde junho de 2015, quando ficou em 1,87%.

Com o resultado, o índice acumula alta de 6,35% no ano e de 6,64% em 12 meses. Significa dizer que quem comprou um apartamento na planta em outubro de 2019 teve o saldo devedor reajustado em quase 7% agora. Vale lembrar que, nesses 12 meses, o tomador de crédito pagou parcelas e parte da dívida com o banco.

Quando o comprador financia um imóvel na planta, não apenas compra mas também financia a construção desse empreendimento. Essa construção está sujeita à variação do custo dos materiais utilizados e, por isso, o INCC é usado para reajustar o saldo devedor durante essa fase.

O que ficou mais caro
A alta do INCC-M em outubro foi puxada, principalmente, pelo índice de Materiais, Equipamentos e Serviços, que saltou de 2,40% em setembro para 3,37%. O índice de Mão de Obra acelerou de 0,06% para 0,19%.

No grupo de Materiais, Equipamentos e Serviços, a aceleração foi puxada por Materiais e Equipamentos. Os preços com esse segmento ficaram 4,12% mais caros em outubro. Três dos quatro subgrupos tiveram acréscimo nas taxas: materiais para estrutura (2,96% para 4,45%), materiais para instalação (5,59% para 7,55%) e materiais para acabamento (1,79% para 2,46%). Na outra ponta, houve alívio em equipamentos para transporte de pessoas (1,38% para 0,18%).

Leia o assunto na íntegra no link da matéria.

Fonte da matéria: R7 notícias
Link da matéria: https://n8qhg.app.goo.gl/Y7XL
Data da matéria: 27/10/2020

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