Tecnologia auxilia na queda de desperdícios na construção civil

Desperdícios na construção civil vêm movimentando o mercado em busca de soluções capazes de diminuir os impactos no meio ambiente e, também, no valor de investimento dos construtores nacionais. Pensando nesse contexto, a Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos da Construção Civil e Demolição (ABRECON), apresentou em 2020 um estudo que aponta como um marco a assinatura da Lei nº 14.026, que atribui à Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) a competência para instruir normas para a regulação dos serviços públicos de saneamento básico, e articular o Plano Nacional de Resíduos Sólidos.
Isso porque, de acordo com o estudo, o pequeno construtor não consegue gerir como, por exemplo, os resíduos de pequenas reformas, operados pela prefeitura através dos pontos de entrega voluntária. Para auxiliar e viabilizar a diminuição dos desperdícios, empresas de tecnologia da informação começam a desenvolver softwares capazes de solucionar não apenas a parte administrativa das construtoras, mas também, no gerenciamento de obras, uma vez que é através dele que as empresas conseguem calcular a quantidade de matéria prima necessária para cada projeto."Os softwares possuem uma inteligência no qual o engenheiro consegue organizar a necessidade de matéria prima assim como a sua alocação e processo de construção da obra como um todo", explica o especialista em tecnologia da informação e softwares, Augusto Cordeiro, CEO da ACSolutions. De acordo com Cordeiro, um software deve apresentar soluções para a construtora no qual sem essa ferramenta a sua obra permanece em desperdício e custo alto, por isso, alguns pontos, segundo ele, devem ser observados, por exemplo, se a ferramenta possui capacidade para agilizar os processos e precisão na execução deles. Além disso, a automação é um suporte para evitar falhas humanas, ou seja, a responsabilidade dos profissionais fica apenas na gestão das informações e elaboração de como os procedimentos serão trabalhados.Ela por sua vez, permite que os setores como o de orçamento de obras, que lida  diretamente com a parte financeira em números, diminua os erros e os prejuízos que geralmente uma obra de construção civil pode ter devido ao desperdício de materiais. Outro ponto importante que para o especialista precisa ser avaliado em relação ao software é se ele possui integração com os demais setores da empresa."A falta de integração entre os setores da construção pode ser um problema, uma vez que ela é capaz de promover a ligação entre as atividades relacionadas à gestão de diferentes processos, de modo a otimizar todo o ciclo de entrega e gerenciamento de obras", explica o especialista em softwares.Para que a ferramenta seja funcional na construtora ela deve, também, integrar-se com outros softwares, assim como possuir um layout intuitivo para que os gestores consigam movimentar as informações de maneira tranquila e com a rapidez necessária. "Fundamental é entender que a gestão dos processos de uma obra são delicadas e precisam de agilidade, no entanto, apenas um software pode não ser o suficiente para o gerenciamento completo de uma obra, e por isso a integração com outras ferramentas e layout intuitivo firma como necessidades básicas para que o gestor consiga tirar o máximo proveito da ferramenta", pontua Augusto.Para o setor que é um dos menos digitalizados, segundo dados do McKinsey Global Institute, a tecnologia é um dos fatores que contribuem não apenas para o desenvolvimento geral da construção civil, mas também como fator de diferenciação e competitividade entre as empresas, auxiliando na diminuição dos desperdícios e também na lucratividade dos empreendimentos."É importante lembrar que a inovação tecnológica não necessariamente precisa ser ligada a grandes movimentações como a realidade aumentada. Quando falamos em inovação é importante se atentar primeiro na otimização dos processos mais básicos como a implementação dos softwares para depois subir a um patamar mais robusto", afirma Cordeiro.Para iniciar o processo de digitalização e inovação, Augusto explica que "o primeiro passo deve estar na escolha do sistema informático de gestão, que será como o alicerce para otimização dos processos e deve concentrar toda a informação relacionada à obra".FONTE: TERRA LINK DA MATÉRIA: https://www.terra.com.br/noticias/tecnologia-auxilia-na-queda-de-desperdicios-na-construcao-civil,c6debf12243cf820ff5c3ea025dc2e38bulec98l.html
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Construção civil deve crescer 4,5% em 2023

Pelo segundo ano consecutivo, o setor de construção civil registra um crescimento acima da economia nacional. Conforme dados da Prospecta Analytica, o segmento teve uma expansão de 3% no primeiro semestre deste ano, comparando com o mesmo período de 2021. Também foram criadas mais de 430 mil vagas com carteira assinada entre março de 2020 a maio de 2022, de acordo com pesquisa da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).Para 2023, a previsão permanece positiva. A expectativa é que o mercado apresente um crescimento de 4,5%, impulsionado pela estabilidade do preço dos materiais de construção e pela melhora na economia do país, gerando confiança no consumidor e impactando na venda de imóveis e novos financiamentos.Segundo dados Prospecta Analytica, reformas de casas e construção de residências também são destaques para 2023, devido ao aumento da demanda por projetos na planta.“No período da pandemia, como as pessoas começaram a ficar mais em casa, houve um expressivo aumento de reformas para criar espaço para home office e melhorar a área de lazer, o que colaborou com o crescimento do mercado de construção. Houve uma pequena desaceleração em 2021 devido à falta de materiais de construção e o preço das matérias-primas, mas vimos esses custos de estabilizarem em 2022, o que fez a indústria crescer”, explicou o engenheiro Paulo Chueire, diretor da franquia de construtora JMCHUEIRE. “Já estamos com muitos projetos para serem executados ano que vem, a expectativa para 2023 é grande”, completou o engenheiro.O mercado de construção civil no franchising também tem registrado um desempenho positivo. De acordo com dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF), a categoria de Casa & Construção registrou um faturamento de R$ 3,5 bilhões no segundo semestre de 2022, um crescimento de 17,4%, em relação ao mesmo período do ano passado.A expectativa é que o setor de franchising termine 2022 com 12% de expansão.Fonte da matéria: Diário de Curitiba Link da matéria: https://diariodecuritiba.com/2022/12/01/construcao_civil_deve_crescer_4_5_em_2023_diz_estudo/
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Bom momento da construção civil deixa mercado otimista

A construção civil brasileira vive um momento de otimismo. Muito disso puxado pela variação acumulada de 12 meses do volume de vendas de materiais de construção que, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE), chegou a 2,9% nos últimos 12 meses.Os últimos resultados publicados pelo IBGE referente ao setor perceberam uma boa relação dos custos médios e índices por áreas geográficas. Conforme a pasta, no Brasil, em setembro, este índice variou 13,11%, o que fez com que o preço por m² construído chegasse a R$ 999,96.Para Bruno Marciano, sócio e diretor-comercial da Projelet, empresa em inteligência na engenharia de instalações e modelagem BIM no segmento da construção civil, este cenário é uma demanda decorrente. Para o gestor, o Brasil se recupera de uma baixa de demanda no setor somado a uma valorização do produto.“Acredito que o déficit habitacional no país, somado ao aumento da demanda, a diminuição da oferta e o valor que o consumidor passou a atribuir a moradia e ao mesmo tempo a taxa de juros ainda atrativa, são fatores que explicam o cenário de alta no segmento da construção civil. Então o mercado da construção civil aquecido acarreta por consequência um aquecimento no mercado de projetos, que é um dos agentes fundamentais desta indústria”, explica.Esse contexto, além de favorável para o próprio segmento, também é um forte impulsionador de toda a economia. É o que defende o financista e assessor de investimentos da Atrio Investimentos, Gustavo Vaz.“O crescimento visto em 2022 pelo setor de construção civil pode ser examinado por várias variáveis, como a ampliação do programa Casa Verde e Amarela do Governo Federal abaixando os juros efetivos de 8,6% para 7,6% ao ano, mas também pela redução da inflação da cadeia produtiva brasileiros nos últimos meses em conjunto com a redução do preço do Aço que afeta direta o custo do setor. Vejo, no entanto, um horizonte não tão claro para estas mesmas variáveis para os próximos anos”, contextualiza Gustavo.A mão de obra também teve sua valorização gradativa ao longo deste ano. Ainda de acordo com o IBGE, em abril deste ano, o número-índice do custo médio por m² da mão de obra foi de 983,53. Já ao final de setembro, esse indicativo chegou a 1.056,09.“Isto é devido ao fato que a construção civil emprega muitos brasileiros dentro de várias faixas etárias, educacionais, e de renda. São projetos também normalmente longos, então são empregos muitas vezes mais estáveis principalmente se houverem projetos consecutivos podendo prolongar então o emprego por décadas”, salienta o financista da Atrio Investimentos.Ainda que valorizada, com o acirramento do mercado, a busca pela mão de obra se torna cada vez mais competitiva. “Além da necessidade de se ter excelência ao contratar, precisamos estar sempre na zona de desafio, para proporcionar salários compatíveis com o mercado e ao mesmo tempo promover um ambiente de trabalho favorável para a retenção do nosso time, que é o que temos de mais precioso. Para isso, investimos pesadamente no setor de Recursos Humanos, que aqui na Projelet chamamos de Setor de Cuidar de Gente”, ensina o sócio da Projelet.Fonte: Mundo do Marketing Link: https://www.mundodomarketing.com.br/noticias-corporativas/conteudo/280235/bom-momento-da-construcao-civil-deixa-mercado-otimista
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CANTEIROS DE OBRAS GANHARAM RECURSO PARA DIGITALIZAÇÃO, MAS AINDA FALTAM PROFISSIONAIS CAPACITADOS.

É o que mostra uma pesquisa do Sienge, que mapeou como a construção civil brasileira está usando tecnologias como o BIM, de integração dos processos e cadeias de suprimentos de uma obraA construção civil no Brasil ainda faz pouco uso da tecnologia Building Information Modeling (BIM, na sigla em inglês), que funciona como uma espécie de documento digital colaborativo de uma obra, que aglomera de maquetes virtuais, custo de materiais até os fornecedores envolvidos no projeto.O cenário de pouca adoção foi mapeado por uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira, 14, pela Sienge, durante o ConstruSummit, em Florianópolis. O estudo consultou, em parceria com a Grant Thornton e ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial), mais de 400 profissionais e empresas da construção civil brasileira em 2022.Entre outras coisas, a consulta constatou que a maioria dos players (59,42%) são classificados nos níveis 0 e 1 de adoção do BIM, nos quais a informação é produzida basicamente com desenhos 2D e 3D e os arquivos de projetos são compartilhados internamente nas companhias. O indicador mostra, sobretudo, que há pouco gerenciamento de informações de forma digital e aberta com terceiros e fornecedores. Se mais empresas estiverem no nível 2, onde hoje se encontram-se 21,55% das empresas, o ganho de produtividade do setor aumentaria, e o desperdício nos canteiros caria significativamente, o que geraria impacto no custo ao consumidor final, aponta o Sienge. Na fatia dos que se consideram no nível de plena maturidade do BIM, encontra-se a percentagem inócua de 2,51% das empresas.Fonte da matéria: EXAME Leia na íntegra: https://exame.com/tecnologia/canteiros-de-obras-ganharam-recurso-para-digitalizacao-mas-ainda-faltam-profissionais-capacitados/
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Construção civil eleva projeção de crescimento do setor em 2022

A indústria da construção civil voltou a elevar nesta segunda-feira (25) sua perspectiva de crescimento para 2022, na esteira de novas medidas do governo federal para reanimar o programa habitacional Casa Verde e Amarela, informou a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic).A estimativa começou o ano em alta de 2%, foi elevada em abril para 2,5% e agora passou a 3,5%, informou a entidade, apesar do cenário de inflação e alta de juros.No início do mês, o Conselho Curador do FGTS aprovou entre outras medidas a elevação nos tetos de renda mensal de faixas do programa habitacional e reduziu juros para o programa Pró-Cotista até o final do ano.Segundo sondagem da indústria da construção, o setor encerrou o primeiro semestre com o maior patamar de atividades desde outubro de 2021, a 51,6 pontos. O nível de 50 pontos divide crescimento de retração. “Se crescer 3,5%, vamos voltar pro patamar de 2015”, disse o presidente da CBIC, José Carlos Martins, em apresentação à imprensa. “Ja tivemos 3 milhões de trabalhadores”, acrescentou, referindo-se ao pico alcançado em setembro de 2014. No final de maio, o setor empregava 2,46 milhões de pessoas, segundo dados do Ministério do Trabalho.De toda a forma, o setor marcou de abril a junho o sétimo trimestre consecutivo de crescimento, algo que não acontecia desde 1996, segundo a Cbic.“O ano eleitoral contribuiu para a maior atividade do setor no semestre”, afirmou Ieda Vasconcelos, economista da entidade.Questionada sobre os impactos do aumento do Auxílio Brasil para 600 reais, ela estimou que pode ter uma parcela direcionada para o consumo ‘formiguinha’, de pequenas obras e reformas.Fonte da matéria: CNN BRASIL Link da matéria: https://www.cnnbrasil.com.br/noticias/construcao-civil-eleva-projecao-de-crescimento-do-setor-em-2022/
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Construção civil sustentável: como estamos em relação ao resto do mundo

Para que uma construção seja considerada sustentável é preciso que todos os processos e o material envolvido sejam também O Brasil caminha a passos largos no que diz respeito a construções sustentáveis. Segundo o ranking mundial elaborado pelo Green Building Council Brasil (CBC), somos um dos países com mais obras sustentáveis no mundo, ficando atrás apenas de nações como a China, Emirados Árabes e Estados Unidos.Com a alta da agenda ESG, sigla em inglês para práticas ambientais, sociais e de governança, é notável que executivos e investidores brasileiros já estão se movimentando e repensando seus negócios. O momento, então, é de desenvolvimento de soluções inovadores e sustentáveis, principalmente no mercado da construção civil — um dos segmentos que mais impactam o meio ambiente. Um estudo do Conselho Internacional da Construção (CIB), aponta que mais de um terço dos recursos naturais extraídos no Brasil é para a indústria da construção e 50% da energia gerada abastece a operação das edificações. Além disso, o setor é um dos que mais produzem resíduos sólidos, líquidos e gasosos, responsável por mais de 50% dos entulhos, entre construções e demolições.Fonte da matéria: EXAME Leia na íntegra: https://exame.com/bussola/construcao-civil-sustentavel-como-estamos-em-relacao-ao-resto-do-mundo/#sindicalismo #siticombarretos #afsys_sindical #informacao #trabalhadores #sejasocio #sindicato #sindicalismo #sintracombauru #afsys_sindical #informacao #trabalhadores #sejasocio
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Confiança da Construção avança a 97,5 pontos em junho, diz FGV

O Índice de Confiança da Construção (ICST) avançou 1,2 ponto em junho, a 97,5 pontos, após registrar 96,3 pontos em maio, informou nesta segunda-feira (27) a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em médias móveis trimestrais, o índice avançou 1,5 ponto.“O primeiro semestre de 2022 chegou ao final com o aumento da confiança da construção, corroborando a percepção de que o crescimento do ano passado se estendeu, alavancado pelos investimentos do mercado imobiliário e da infraestrutura”, afirma a coordenadora de Projetos da Construção da FGV, Ana Maria Castelo, em nota. Nas aberturas, o Índice de Situação Atual (ISA-CST) avançou 1,4 ponto, para 93,9 pontos, puxado por alta de 2,1 pontos do componente de situação atual dos negócios, para 91,8 pontos.O indicador de carteira de contratos subiu 0,5 ponto, a 95,9 pontos.O Índice de Expectativas (IE-CST) subiu 0,9 ponto, a 101,2 pontos, acima do nível neutro de 100 pontos pelo terceiro mês seguido.Entre os componentes do grupo, o índice de demanda prevista nos próximos três meses cresceu 1,0 ponto, para 103,5 pontos, e o indicador de tendência dos negócios nos próximos seis meses avançou 0,8 ponto, para 98,8 pontos.O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) da construção avançou 1,1 ponto porcentual em junho, para 77,1%.Nas aberturas, o NUCI de Mão de Obra cresceu 0,9 ponto porcentual, para 78,4%, enquanto o NUCI de Máquinas e Equipamentos avançou 0,7 ponto porcentual, para 72,3%.Fonte da matéria: CNN BRASIL Leia na íntegra: https://www.cnnbrasil.com.br/business/confianca-da-construcao-avanca-a-975-pontos-em-junho-diz-fgv/
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Inflação da construção civil fecha 2021 em 18,65%, maior taxa em 9 anos

Acumulado no ano subiu 8,49 pontos percentuais em relação a 2020 (10,16%) e chegou à maior taxa na série histórica, iniciada em 2013.A inflação medida pelo Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) foi de 0,52% em dezembro, 0,55 ponto percentual abaixo do mês anterior (1,07%) e menor índice de 2021. Já o acumulado no ano atingiu 18,65%, subindo 8,49 pontos percentuais em relação a 2020 (10,16%) e chegando à maior taxa na série histórica, iniciada em 2013.O custo nacional da construção por metro quadrado passou em dezembro para R$ 1.514,52, sendo R$ 910,06 relativos aos materiais e R$ 604,46 à mão de obra. Em novembro, o custo havia sido de R$ 1.506,76.A parcela dos materiais apresentou variação de 0,76%, registrando queda de 0,90 ponto percentual em relação ao mês anterior (1,66%). Considerando o índice de dezembro de 2020 (3,39%), observa-se queda ainda mais relevante, 2,63 pontos percentuais.Já a parcela da mão de obra, com taxa de 0,15%, e sem acordos coletivos registrados, manteve o patamar tanto na comparação com o mês anterior (0,18%) quanto a dezembro de 2020 (0,18%).O resultado acumulado no ano de 2021 registrou variação de 28,12% nos materiais, enquanto a parcela do custo referente aos gastos com mão de obra atingiu 6,78%. Em 2020, a parcela dos materiais fechou em 17,28% e a mão de obra, em 2,33%.Norte tem maior variação em dezembro e o Sul, a maior no ano Com alta na parcela dos materiais em todos os estados, a região Norte ficou com a maior variação regional em dezembro, 0,81%. As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: Nordeste (0,66%), Sudeste (0,32%), Sul (0,53%) e Centro-Oeste (0,61%).O Sul teve o maior resultado no acumulado para o ano de 2021 (19,43%), seguido pelo Centro-Oeste (19,23%), Sudeste (19,11%), Nordeste (18,07%) e Norte (16,80%).Os custos regionais da construção em dezembro, por metro quadrado, foram: R$ 1.506,36 (Norte); R$ 1.418,32 (Nordeste); R$ 1.572,22 (Sudeste); R$ 1.594,85 (Sul) e R$ 1.503,31 (Centro-Oeste).Com alta na parcela dos materiais, Tocantins ficou com a maior taxa para o último mês do ano, 1,61%. No acumulado do ano, Mato Grosso do Sul foi o estado com a maior taxa, 24,47%, registrando, também, a maior taxa no acumulado da parcela dos materiais, 34,81%. Fonte: Globo Link: Inflação da construção civil fecha 2021 em 18,65%, maior taxa em 9 anos | Economia | G1 (globo.com)
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O cenário da Construção Civil para 2022

O mercado imobiliário e a construção civil são dois segmentos que conseguiram continuar em alta mesmo durante a pior fase da pandemia do Covid-19. Para se ter uma ideia, de acordo com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), em 2020 as vendas de unidades residenciais novas cresceram 9,8% no Brasil.Para este ano, as previsões são de crescimento entre 5% e 10% diante de uma alta de 3% do PIB. Entretanto, alguns especialistas também acreditam que, nos próximos dois anos, o mercado não continuará nesse processo de crescimento.Acredito que, diante dos olhos dos especialistas, um dos maiores incentivos, inclusive em época de pandemia, é a viabilidade de crédito proporcionada pelo governo, que incentiva o mercado em taxas junto com os bancos. Neste cenário, sabemos que o mercado não terá crédito para sempre e talvez o crescimento se atenue um pouco.É importante entender que o mercado sempre se adapta. Pelo fato de que, daqui a dois anos, os bancos e o Governo não incentivarem mais as taxas, é provável que haja uma redução no mercado imobiliário em si, porque haverá menos oferta de crédito, menos construção e dinheiro no mercado para as pessoas financiarem imóveis. Porém, este é um olhar voltado mais para o mercado residencial.Quando paramos para falar de construção civil, estamos falando da área industrial e do varejo. Essas áreas nunca param, elas se adaptam. Em um cenário em que as indústrias e lojas não vão crescer, ao menos elas manterão o que tem ou renovarão, olhando para um prisma de melhorar pontos que possam viabilizar o crescimento dos lucros deles.Durante a pandemia, construtoras que trabalham viabilizando o mercado imobiliário através de financiamento do banco, continuaram trabalhando independente da pandemia. Já as construtoras que trabalham sob demanda sofreram, pois as empresas não sabiam para onde o mercado estava indo e cortaram investimento.Com uma visão de oferta de crédito reduzida, essa parte do setor começará a se adaptar e o mercado continuará girando. Talvez não com tanto crescimento, mas seguirá sem parar.O olhar do mercado para o futuroApesar das retrações inevitáveis que aconteceram no mercado por conta da pandemia, as projeções são para que a construção civil tenha, em 2021, o maior crescimento do setor em oito anos.De acordo com o estudo Desempenho Econômico da Indústria da Construção do 2º Trimestre de 2021, realizado pela CBIC, a projeção de crescimento do setor neste ano subiu de 2,5% para 4%.Entretanto, é importante manter o olhar em algo que pode ser tanto positivo quanto negativo para o setor. Muitas pessoas seguraram os investimentos durante a pandemia e estão com demanda represada. Com isso, a vontade de investir e fazer novas possibilidades está alta.Depois de quase dois anos de pandemia, as pessoas estão se reestruturando e replanejando para começar a investir de volta. Estão começando a ter mais segurança, então as obras vão acontecer. Esse é o aspecto positivo do cenário para o futuro do mercado, mas também pode ser algo negativo.Durante a pandemia, a cadeia de produtos, insumos e equipamentos para a construção civil sofreu e ainda sofre muito com a falta de materiais. Se a demanda represada for solta de uma vez, a escassez de material pode ser uma das consequências. Infelizmente, é um setor que leva mais tempo para se recuperar.Além disso, um dos grandes desafios que o mercado deve se manter atento, é que a qualidade da mão de obra de construção civil é muito precária - as pessoas não estudam sobre e não são preparadas para a qualidade. Com o crescimento de obras, vai ser cada vez mais difícil encontrar uma mão de obra qualificada para trabalhar e garantir as entregas.Com a previsão de crescimento e novos investimentos para o mercado, a busca das construtoras é crescer cada vez mais junto ao mercado. Quando pensamos no futuro, a maior expectativa é se posicionar perante os grandes players como uma excelente alternativa para as adaptações de ambientes e para novas construções. Por isso, é importante trabalhar inúmeros procedimentos internos para fornecer a melhor estrutura para dar segurança às grandes empresas.É fundamental continuarmos olhando para as exigências das empresas, sempre entregando um padrão alto de qualidade de gestão, gerenciamento e entrega. A visão organizacional interna da construtora demonstra para os grandes players do mercado que é possível oferecer toda uma estrutura para que a obra aconteça no melhor dos procedimentos e com o máximo de segurança.*Victor Gomes é CEO da Expertise EngenhariaFonte: SEGS
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Trabalhador pode ter dois empregos ao mesmo tempo com registro?

⚠Em tempos de crise é comum as pessoas buscarem uma maneira de aumentarem a sua renda e uma das soluções encontradas por muitos é trabalhar em mais de um emprego.⚠Entretanto, essa situação ainda gera dúvidas em muitos trabalhadores.⚠Geralmente é possível que o trabalhador tenha 2 empregos com 2 registros na carteira de Trabalho, mas é preciso observar algumas situações.⚠Inicialmente, para que se possa ter dois empregos, os horários de trabalho não devem ser coincidentes. Afinal, não há como ter dois empregos no mesmo horário ou em horários muito próximos ao ponto de correr o risco de chegar atrasado todos os dias em um deles. Além do fato de que, o excesso de faltas ou descumprimento de horário pode causar justa causa por desídia (art.482, e, CLT).⚠ Não é permitido manter dois empregos simultâneos também quando o empregado faz concorrência com um de seus empregadores (art. 482, c, da CLT).⚠Também fica inviabilizada a situação quando o empregado, por seu cargo, possa cometer violação de segredo da empresa (art. 482, g, da CLT).⚠Além disso, é de suma importância observar o contrato de trabalho firmado: se estiver expresso a proibição de que o empregado tenha outro emprego, a exclusividade fica determinada, impedindo o cidadão de trabalhar em outro local. Lembram-se da famosa cláusula de exclusividade? Pois é! Muito embora alguns tribunais entendam que tal cláusula é abusiva, é sempre bom observar isso no seu contrato pra evitar dor de cabeça.⚠ Portanto, podemos perceber que há a possibilidade de acumular dois contratos de trabalhos simultâneos desde que um não prejudique o outro seja por conta de violação de segredo da empresa, concorrência, horário de trabalho ou determinação contratual de exclusividade.Fonte da matéria: @infodireitodotrabalho
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