CANTEIROS DE OBRAS GANHARAM RECURSO PARA DIGITALIZAÇÃO, MAS AINDA FALTAM PROFISSIONAIS CAPACITADOS.

É o que mostra uma pesquisa do Sienge, que mapeou como a construção civil brasileira está usando tecnologias como o BIM, de integração dos processos e cadeias de suprimentos de uma obra

A construção civil no Brasil ainda faz pouco uso da tecnologia Building Information Modeling (BIM, na sigla em inglês), que funciona como uma espécie de documento digital colaborativo de uma obra, que aglomera de maquetes virtuais, custo de materiais até os fornecedores envolvidos no projeto.

O cenário de pouca adoção foi mapeado por uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira, 14, pela Sienge, durante o ConstruSummit, em Florianópolis. O estudo consultou, em parceria com a Grant Thornton e ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial), mais de 400 profissionais e empresas da construção civil brasileira em 2022.

Entre outras coisas, a consulta constatou que a maioria dos players (59,42%) são classificados nos níveis 0 e 1 de adoção do BIM, nos quais a informação é produzida basicamente com desenhos 2D e 3D e os arquivos de projetos são compartilhados internamente nas companhias. O indicador mostra, sobretudo, que há pouco gerenciamento de informações de forma digital e aberta com terceiros e fornecedores.
Se mais empresas estiverem no nível 2, onde hoje se encontram-se 21,55% das empresas, o ganho de produtividade do setor aumentaria, e o desperdício nos canteiros caria significativamente, o que geraria impacto no custo ao consumidor final, aponta o Sienge. Na fatia dos que se consideram no nível de plena maturidade do BIM, encontra-se a percentagem inócua de 2,51% das empresas.

Fonte da matéria: EXAME
Leia na íntegra: https://exame.com/tecnologia/canteiros-de-obras-ganharam-recurso-para-digitalizacao-mas-ainda-faltam-profissionais-capacitados/