Senadores querem assegurar direitos do trabalhador

Senadores querem assegurar direitos do trabalhador com mudanças na reforma trabalhista

 No dia 22 de fevereiro se encerra o prazo para a votação na Câmara dos Deputados e no Senado das alterações no texto da Reforma Trabalhista (Lei 13.467/17). Entre as principais mudanças está a que trata dos trabalhos intermitente e autônomo previstos na nova legislação que entrou em vigor no dia 11 de novembro de 2017. O presidente Michel Temer editou a Medida Provisória (MP) 808/2017 no fim do ano passado cumprindo acordo firmado previamente com o Congresso para evitar que mudanças feitas pelo Senado no texto da reforma trabalhista levassem a mais uma votação do projeto na Câmara.

  A MP será analisada por comissão especial de deputados e senadores. Os parlamentares apresentaram 967 emendas à medida provisória que modifica 17 artigos da reforma para garantir os direitos dos trabalhadores. Um deles é o que determina que as grávidas e lactantes devam ser afastadas de atividades insalubres, ao contrário do que prevê a nova lei. Outros pontos polêmicos da reforma trabalhista alterados pela MP tratam da contribuição previdenciária, da negociação coletiva, da jornada de 12 horas de trabalho seguidas por 36 horas de descanso, da comissão de representantes dos trabalhadores e dos prêmios e gorjetas.  Trabalho intermitente   Os senadores petistas Lindbergh Farias (RJ) e Paulo Paim (RS) e a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) apresentaram projetos para revogar o trabalho intermitente, que permite aos empregadores contratar por hora trabalhada, em horário flexível de acordo com a necessidade de mão de obra. – A nova lei tem vários dispositivos que são inconstitucionais, desumanos e só criam conflito ainda maior na relação empregador e empregado – afirmou Paim. Para Lindbergh Farias este tipo de contrato representa uma fraude nas relações de trabalho para retirar direitos e benefícios como o salário mínimo, férias, décimo terceiro salário e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Trabalho autônomo - O senador também é autor de outros cinco projetos para extinguir mais dispositivos da reforma trabalhista. É o caso da contratação contínua de trabalhador autônomo exclusivo, obrigado a dar expediente em um único serviço. A MP 808 já prevê igualmente que o autônomo poderá recusar atividade e o direito de ter mais de um trabalho no mesmo setor ou em outro diferente.   Na opinião de Lindbergh, o governo federal desfigurou a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) para criar um novo tipo de trabalho escravo. – É uma nova escravidão que estão construindo no país; uma superexploração dos trabalhadores. Eu acho que o Senado Federal tem que ver esses impactos. E esses projetos têm que ser colocados em votação com rapidez – disse. Os projetos dos senadores serão analisados pelas comissões de Assuntos Econômicos (CAE), de Constituição e Justiça (CCJ), e de Assuntos Sociais (CAS), onde tramitam em caráter terminativo, ou seja, se aprovados serão enviados à Câmara dos Deputados, sem necessidade de análise no Plenário do Senado. (Fonte: Agência Senado  - 09/01/2018)

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Comunicado

COMUNICADO

Não haverá atendimento nos dias 19, 20 e 21 de junho de 2.019, retornando as atividades no dia 24 de junho de 2.019.

A Diretoria

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SITICONCIRP, não está de acordo com os termos

O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil, de Ladrilhos, Hidráulicos, de Produtos de Cimento e de Mármores e Granitos de Ribeirão Preto e Região - SITICONCIRP, não está de acordo com os termos contidos na Convenção assinada no último dia 26 de maio por dois sindicatos do Estado de São Paulo.

   A posição de Ribeirão Preto é a mesma de mais 30 sindicatos do Estado de São Paulo, filiados à Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do Estado de São Paulo - FETICOM-SP, que não concordam, principalmente com os índices aprovados para os trabalhadores operacionais de obra, que recebem salários mensais de até R$ 7.000,00 (o índice fixado foi de 8%, ficando abaixo do INPC de maio/2015, de 8,34 %) e para os trabalhadores das funções administrativas alocados nos escritórios, da sede e de obras, que recebem saláris mensais de até R$ 7.000,00, cujo índice ficou ainda mais abaixo, 6%.

   Segundo José Neves da Silva, presidente do SITICONCIRP, os sindicalistas estão se movimentando para que haja uma negociação, que pelo menos mantenha o índice da inflação, para todas as categorias da construção civil.

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