TST muda entendimento sobre pagamento de horas extras

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) decidiu que as horas extras feitas pelo trabalhador também devem entrar no cálculo de benefícios, como férias, 13º salário, aviso prévio e FGTS. O novo cálculo vale nos casos em que a hora extra foi incorporada ao descanso semanal remunerado. A regra começou a valer no dia 20 de março deste mês.A questão foi decidida pelos ministros do TST na segunda-feira (20). Conforme o novo entendimento do plenário, o aumento dos valores a receber pelo descanso remunerado deve repercutir nos outros direitos trabalhistas e não pode ser considerado como cálculo duplicado.Durante o julgamento, o relator do processo, ministro Amaury Rodrigues, explicou que a hora extra trabalhada durante a semana é somada ao cálculo do descanso semanal e, a partir de agora, será computada em outros direitos.“O cálculo das horas extras é elaborado mediante a utilização de um divisor que isola o valor do salário-hora, excluindo de sua gênese qualquer influência do repouso semanal remunerado pelo salário mensal, de modo que estão aritmeticamente separados os valores das horas extras e das diferenças de RSR [Repouso Semanal Remunerado] apuradas em decorrência dos reflexos daquelas horas extras”, disse.Com a decisão, o TST alterou que Orientação Jurisprudencial (OJ) 394 para garantir que a decisão vai ser seguida pelas demais instâncias da Justiça Trabalhista.FONTE: CNN BRASIL LINK DA MATÉRIA: https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/tst-muda-entendimento-sobre-pagamento-de-horas-extras/
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Mulheres em construção

A equidade de gênero tem ganhado força, gradativamente, em todos os setores da economia. Até mesmo na construção civil, que sempre foi – e continua sendo – uma atividade majoritariamente masculina. A cada ano, as mulheres aumentam sua presença nos canteiros de obras, nas mais variadas funções, sobretudo de liderança.O dado oficial mais recente no País (RAIS 2021) aponta que a presença feminina no setor alcançou a marca de 10,85% do contingente total de trabalhadores contratados. Algo inédito – e talvez impensável até anos atrás. Eu que o diga.Em 1994, quando ingressei no mercado, eram pouquíssimas as mulheres trabalhando no escritório. Alguns anos depois, já atuando como engenheira nos canteiros de obra, fui por muito tempo a única da equipe. Isso não era um incômodo para mim, pois sempre me senti acolhida e respeitada. Claro, já encarei muitos embates, mas acredito que eles fazem parte do ambiente corporativo.Ser mulher na construção nunca foi um entrave para o meu crescimento profissional. Pelo contrário, esse convívio me trouxe imensos aprendizados e revelou mentores que enxergaram em mim habilidades que eu até então eu desconhecia. Acima de tudo, sempre gostei de gente, de cultivar relações e aprender com as diferenças. E isso pode ter feito muita diferença na minha trajetória.Mas acredito que o que me trouxe até aqui, de fato, foram as competências que desenvolvi, a bagagem que conquistei e as oportunidades que abracei. A mais recente foi assumir a liderança da Urba, empresa de desenvolvimento urbano de uma das maiores holdings do setor de habitação na América Latina. Um enorme desafio para mim, além de me tornar a principal executiva de uma empresa desse porte, atuar em um novo segmento no meu currículo – muito diferente da minha experiência, até então, em uma construtora. Assim, mais uma vez, viram em mim as competências necessárias para assumir uma nova posição.Fonte: CNN BRASIL Leia na íntegra: https://www.cnnbrasil.com.br/forum-opiniao/mulheres-em-construcao/
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