10 dicas para não ser enganado em vagas de emprego falsas
Quase 15 milhões de brasileiros estão desempregados. Outros 6 milhões integram o grupo de desalentados, aqueles que desistiram de procurar emprego. Essa é a maior taxa já divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que começou a registrar os dados em 2012. O número de profissionais subutilizados também cresceu para 33,2 milhões, uma nova máxima.
E tudo isso em meio à maior crise sanitária global em mais de um século. Encontrar um emprego nesse cenário tem sido uma tarefa difícil. Para complicar ainda mais, a quantidade de golpes que se aproveita da busca por oportunidades profissionais tem crescido progressivamente.
As ciladas são as mais diversas. Há, por exemplo, as que oferecem contratação imediata, desde que o interessado pague para passar por supostos exames ou para frequentar cursos — que seriam necessários para participar da seleção. Depois do pagamento, além de não serem contratados, os candidatos aos supostos cargos não conseguem reaver o dinheiro.
Os golpes que anunciam vagas falsas não são exatamente uma novidade, mas cada vez mais os criminosos se aproveitam das novas tecnologias. Por isso, é preciso ficar sempre atento. Embora de fato haja boas vagas, em ótimas empresas, a maioria das ofertas incríveis são, na verdade, apenas golpes.
Para ajudá-lo a não ser mais uma vítima desse tipo de fraude, fizemos uma lista com as características mais comuns dos golpes de vagas de emprego. Confira a seguir!
1 – Vagas com bons salários para pessoas sem experiência
Vagas bem remuneradas realmente existem, mas é comum que procurem profissionais muito especializados, não trabalhadores inexperientes. Normalmente, anúncios falsos desse tipo chegam por WhatsApp ou por outras redes sociais.
E ainda pode piorar: em alguns casos, o golpista afirma que o trabalho é fácil e, por isso, não requer experiência. Desconfie imediatamente: se fosse simples assim, recrutadores não teriam de procurar candidatos adequados para os cargos disponíveis.
Um link para a suposta oportunidade costuma ser o destaque desse golpe: o interessado clica e acaba em um site malicioso. Lá, um malware pode ser instalado no dispositivo para roubar informações.
É comum que essas ofertas sejam associadas ao nome de empresas conhecidas, para dar mais credibilidade. Algumas vezes, esse tipo de anúncio traz um e-mail para contato ou o telefone de alguém: quando o candidato o procura, no entanto, pode ser atendido pelo golpista que vai convencê-lo a pagar tarifas inexistentes.
Fonte de matéria: canaltech
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